Pesquisa aponta que 49% dos americanos concordam com medida anti-imigração de Trump
41% dos americanos discordam “fortemente” ou “de alguma maneira”. Decreto bloqueia temporariamente entrada de refugiados e imigrantes de 7 países de maioria muçulmana.
Por Reuters
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Fuad Sharif Suleman e sua família mostram seus vistos para imigrar nos EUA em Arbil, capital da região autônoma curda no norte do Iraque, após volatrem do Egito, onde foram impedidos de embarcar para os EUA (Foto: SAFIN HAMED / AFP)
Os americanos estão divididos em relação à ordem temporária emitida pelo presidente Donald Trump para bloquear a entrada de imigrantes e refugiados de sete países de maioria muçulmana, com mais americanos aprovando a medida do que desaprovando, segundo aponta uma pesquisa da Reuters/Ipsos divulgada nesta terça-feira (31).
A pesquisa indica que 49% dos americanos concordam “fortemente” ou “de alguma maneira” com a medida, enquanto outros 41% discordam “fortemente” ou “de alguma maneira”. Outros 10% dizem que não sabem.
A ordem executiva de Trump bloqueia temporariamente a entrada de imigrantes e refugiados do Irã, Iraque, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iêmen.
Entre democratas e republicanos, as respostas estiveram mais divididas. Cerca de 53% dos democratas dizem que “discordam fortemente” com a ação de Trump e 51% dos republicanos afirmam que “concordam fortemente”.
A pesquisa Reuters/Ipsos também indica que 31% dos americanos dizem se sentir “mais seguros” por causa do bloqueio, comparados aos 26% que afirmam se sentir “menos seguros”. Além disso, cerca de 38% disseram que pensam que os EUA dão “um bom exemplo” sobre como confrontar o terrorismo, enquanto 41% pensam que é um “exemplo ruim”.
A maioria, no entanto, não pensa que o país deve ter preferência por receber refugiados cristãos. Cerca de 56% — incluindo 72% dos democratas e 45% dos republicanos — discordam que o país deveria “receber refugiados cristãos, mas não muçulmanos”.
No último domingo, Trump disse que a ordem “não é um banimento a muçulmanos”, justificando que há “quase 40 diferentes países que têm maioria muçulmana que não foram afetados por essa ordem”.