Julgamento de acusado de feminícidio em Silvânia é suspenso pela segunda vez
Foi suspenso pela segunda vez, o julgamento de Genilson Nunes da Silva, acusado do assassinato de sua companheira Silvana Pereira Santos, ocorrido em 2016 em Silvânia. Marcado para as 09:00 horas desta terça-feira, 12, o julgamento foi suspenso pela impossibilidade do Promotor de Justiça estar presente.
O promotor Dr. Rafaello Boschi Isaac, da comarca de Leopoldo de Bulhões, foi nomeado para acompanhar o caso devido às férias da promotora Dra. Maysa Morgana Chaves Sousa, responsável pela acusação. Dr. Rafaello estava em viagem pelo Tocantins e não conseguiu chegar a tempo, porque perdeu o voo.
Com a ausência do Promotor de Justiça, a juíza da Comarca de Silvânia, Dra. Nathália Bueno Arantes da Costa, suspendeu o Tribunal do Júri marcado para esta terça-feira e marcou uma nova data, 21 de janeiro de 2020.
Julgamento
Inicialmente, o Tribunal do Júri Popular da Comarca de Silvânia estava convocado para o julgamento de Genilson, conhecido como Baiano, para o dia 21 de maio deste ano. A data havia sido adiada para 03 de setembro, no entanto, um testemunho considerado muito importante no julgamento não poderia ser apresentado neste dia, e por isso, com um pedido do Ministério Público, uma nova data foi marcada, 15 de outubro.
No entanto, nesta data, o julgamento foi suspenso após uma discussão entre a Juíza da Comarca de Silvânia, Dra. Nathália Bueno Arantes da Costa, e a Promotora de Justiça, Dra. Maysa Morgana Chaves Sousa. A Promotora argumentou que durante o intervalo para o almoço, os jurados estariam conversando sobre o julgamento e questionou a Juíza, que não concordou.
Após forte discussão entre as duas, a representante do Ministério Público abandonou o Tribunal do Júri Popular e a Juíza suspendeu a sessão sem o veredito final.
Genilson Nunes da Silva é acusado do assassinato de sua companheira Silvana Pereira Santos. O crime aconteceu no dia 20 de setembro de 2016, na Rua 4, no Setor Pedrinhas, onde o casal residia em companhia dos filhos. Dias após o crime Genilson Nunes da Silva se apresentou às autoridades policiais e confessou a autoria do crime a golpes de faca. Baiano ficou preso por um período na Unidade Prisional de Silvânia, mas teve o benefício de aguardar pelo julgamento em liberdade.
( Fonte: Rio Vermelho FM )
