Vianópolis adere ao serviço Ser Natureza, do MP Goiás

O Ministério Público de Goiás (MPGO) promoveu na quarta-feira (22/6) reunião virtual com gestores do município de Vianópolis para apresentar o projeto de gestão de solo e águas na microbacia do Córrego Dirceu, conforme planejado pelo Ser Natureza, serviço da instituição para preservação e recuperação de mananciais de abastecimento.

O estudo técnico, de responsabilidade da Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater), mostrou problemas ocasionados pelas ações antrópicas, ou seja, as provocadas pelo homem sobre o meio ambiente. Em razão disso, foram enumeradas quais as nascentes precisam de cercamento, colocação de cacimba (estrutura para retenção de água), manilhas e plantio para a recuperação desejada.

Neste diálogo, a Saneamento de Goiás S/A (Saneago) mencionou a questão de loteamento próximo à nascente, ressaltando a importância de promover a drenagem no local para não prejudicar as nascentes.

Na reunião, os representantes do município reafirmaram a adesão à proposta recuperatóriae, inclusive, informaram que a administração entrará com a contrapartida para o uso dos maquinários necessários à execução das medidas de recuperação das nascentes.

Os apoios técnicos, de recursos materiais e de trabalho serão apresentados aos proprietários rurais onde estão localizadas as áreas degradadas em agosto, para que as ações sejam colocadas em prática ainda em setembro.

Participaram do encontro o promotor de Justiça de Vianópolis, Lucas César Costa Ferreira, que levou o Ser Natureza à comarca, e as integrantes da Coordenadoria de Assessoramento à Autocomposição Extrajudicial e Judicial (Caej) do MP Adriane Chagas Santana Oliveira e Maria José Ferreira Soares.

Pela Secretaria de Meio Ambiente de Vianópolis, estiveram presentes Jacqueline de Fátima Carvalho Caixeta, Dalton de Souza e Márcia Maria Caixeta.Priscila Garcia Angela, Mariusa Aparecida Lima Santos e Genia Guimarães Santos representaram a Saneago. Euler Fernando Leão e Luciene Ribeiro da Silva expuseram os estudos elaborados pela Emater.  ( Fonte: Ministério Público do Estado de Goiás )

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