Governador Caiado quer sugestão da população para trocar o nome da Agetop
O governador Ronaldo Caiado afirmou nesta sexta-feira (11/1) que a Agência Goiana de Transporte e Obras (Agetop) será reestruturada, porque o órgão estaria “associado à corrupção e prisões de dirigentes” das gestões passadas.
Ele anunciou que vai mudar o nome da companhia e pediu sugestões da população. “Goiás não pode mais conviver com este estigma de folha policial, de corrupção”, comentou. Caiado nomeou seu primo, o engenheiro civil Enio Caiado para a presidência da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop).
Questionado sobre o parentesco com o novo presidente, o que poderia configurar a prática de nepotismo, o governador disse que as indicações feitas são baseadas na experiência profissional e na capacidade dos gestores.
“Estou colocando exatamente pessoas que eu sei que vão tratar daquele assunto com a mesma responsabilidade que eu trataria, que vão respeitar as regras de compliance aplicadas pela Controladoria, pela Procuradoria. É um governo de transformação em Goiás”, afirma Caiado.
Medidas emergenciais
Diante do atraso dos salários de dezembro dos servidores, Ronaldo Caiado garantiu que não haverá cortes de água e energia até que a folha de janeira do funcionalismo estadual seja paga. Além disso, o governador comentou o pedido para que prefeituras avalizem servidores junto aos comércios locais para amenizar as dificuldades geradas pelo atraso.
“Precisamos de alternativas para a situação atual. Cada região demanda uma solução diferente. Mas estamos buscando outras. Já determinei a suspensão da cobrança do Ipasgo, já recomendei que Enel e Saneago não façam cortes e que o Detran não realize cobranças diante do cenário atual”, afirmou.
Onze dias
Caiado fez um balanço e avaliou positivamente os primeiros 11 dias à frente do Estado. O governador citou ações importantes já realizadas, como o convênio com prefeituras para a recuperação de estradas, as negociações junto ao governo federal para que o Estado possa equilibrar as contas públicas, a suspensão de incentivos fiscais danosos ao Estado, a prorrogação da votação do Orçamento estadual, entre outros.
“Nós conseguimos vitórias antes da posse que nenhum governador eleito havia conseguido. Já conseguimos que 1,3 mil policiais voltassem para suas atividades, estamos nos esforçando para normalizar a situação do Hospital Materno-Infantil, aplicamos um compliance em todos os setores do governo. Abandonamos utopias e estamos enfrentando a realidade”, destacou.
Fonte: A Redação