Goiás fará estudos para detectar e prevenir aftosa
A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), responsável pela execução das ações de Sanidade Animal em Goiás, está se preparando para iniciar em breve a realização de estudos soroepidemiológicos de detecção e transmissão do vírus da febre aftosa, bem como da imunidade do rebanho como resultado das campanhas de vacinação. Goiás está inserido na área 1, conforme divisão feita pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), abrangendo também os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Na área 2 estão os Estados Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo.
O gerente de Sanidade Animal da Agrodefesa, Antônio do Amaral Leal, explica que os critérios e procedimentos para realização dos estudos foram definidos pelo Mapa, tais como cálculo amostral, distribuição das propriedades entre Unidades Federativas, seleção dos animais dentro das propriedades, testes sorológicos em laboratórios e acompanhamento das propriedades com bovinos reagentes (se for o caso) para investigação complementar. Os trabalhos de campo serão iniciados no mês de agosto.
Avaliações
As atividades focalizam basicamente duas averiguações: a detecção de transmissão do vírus de febre aftosa entre os animais e a avaliação da imunidade populacional contra o vírus levando em conta as campanhas de vacinação realizadas. Os referidos estudos fazem parte das ações de vigilância que visam comprovar a certificação de ausência de transmissão viral na zona livre com vacinação, reconhecida pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), em especial no atendimento aos compromissos com parceiros comerciais internacionais.
Na manhã de hoje (30) foi realizada reunião virtual com participação de profissionais da Agrodefesa e técnicos dos órgãos executores de Sanidade Agropecuária (OESAs) dos Estados das áreas 1 e 2, com especialistas do Mapa para apresentação do Guia que vai nortear todas as etapas dos estudos soroepidemiológicos. No encontro foram abordados pontos como metodologias, procedimentos, tamanho da amostra, localização das propriedades, quantitativos de testes sorológicos e outros aspectos. Conforme Antônio Leal, os estudos vão embasar também a retirada da vacina contra aftosa a partir de 2023. ( Portal Goiás )