Vacinação contra aftosa em Goiás atingiu 99%

A campanha de vacinação de bovinos e bubalinos referente à primeira etapa de 2020 atingiu o índice de 99,08% de imunização espontânea, ou seja, rebanho vacinado por iniciativa dos pecuaristas. De um plantel estimado em 22.782.519 cabeças foram vacinados 22.573.614 animais. Os dados, registrados no Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás (Sidago), foram divulgados nesta quarta-feira (1º/7) pela Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa).
“A vacinação ocorreu num momento difícil, de enfrentamento da pandemia do novo coronavírus, mas ainda assim os pecuaristas atenderam ao chamado do Governo Estadual e fizeram sua parte na questão sanitária animal. Isso é motivo de contentamento e de reconhecimento do esforço dos criadores, do serviço veterinário oficial e dos nossos servidores”, disse o presidente da Agência, José Essado.
Um aspecto relevante verificado na primeira etapa deste ano foi o aumento significativo do número de produtores que apresentaram as declarações em meio eletrônico, medida intensamente recomendada pela Agrodefesa, para evitar aglomeração de pessoas nas Unidades Locais, em razão da covid-19. Até final do ano passado, pouco mais de 20% dos produtores rurais possuíam login e senha no Sidago para operações como emissão de Guias de Trânsito Animal (GTAs), emissão de Nota Fiscal, declaração de vacinação e outros serviços.
Esse índice subiu no primeiro semestre de 2020 para mais de 40%. Em relação às declarações, 53.057 produtores utilizaram o meio eletrônico, enquanto 70.998 ainda utilizaram o atendimento presencial para fazerem as declarações.
Providências
O prazo para apresentar a declaração de vacinação terminou em 30 de junho. Pelos dados do Sidago, ficaram sem receber a vacina ou não houve informações de declaração de 208.905 cabeças, ou seja, o equivalente a 0,92% de todo o rebanho. Segundo a Agrodefesa, esse acompanhamento é feito de forma automática em meio eletrônico por todos as unidades da Agência.
Ao se constatar que o pecuarista não vacinou nem declarou, ele será autuado e terá de pagar multa de R$ 7 por cabeça não imunizada. E ainda terá de providenciar a vacinação. Se tiver vacinado, mas não apresentou declaração, será penalizado com multa de R$ 300 por propriedade. Em ambos os casos, enquanto não cumprir as normas legais, continua impedido de movimentar os animais para quaisquer finalidades. A Agrodefesa tem até o dia 30 de julho para encaminhar o relatório final da primeira etapa de vacinação ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).  ( A Redação )

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