Região Metropolitana de Goiânia manterá medidas restritivas por mais 7 dias

As medidas restritivas previstas em decreto devem continuar valendo por mais sete dias nos municípios que integram a Região Metropolitana de Goiânia. A definição ocorreu neste sábado (6/3), após reunião que começou pela manhã e foi retomada no início da noite. O objetivo é conter a curva da covid-19 e reduzir a ocupação do sistema de saúde, que já se aproxima de 100%.
A Prefeitura de Goiânia afirmou que publicará novo decreto nesse domingo (7). “Dentre as alterações, distribuidoras só poderão funcionar pelo sistema delivery e o acesso a supermercados será restrito a somente um membro do núcleo familiar por vez. A fiscalização do transporte coletivo, bem como do funcionamento do comércio, será ampliada”, diz a nota.
Também por meio de um comunicado, a Prefeitura de Aparecida de Goiânia informou que “vai manter as medidas restritivas em conjunto com Goiânia e demais cidades da Região Metropolitana finalizando assim o ciclo de 14 dias em 14 de março. Após este ciclo, Aparecida deve voltar ao modelo de isolamento social intermitente por escalonamento regional”.
Já o Governo de Goiás divulgou um comunicado, por meio da assessoria de comunicação, informando que o transporte público não deve sofrer paralisação. Isso porque promotores, inclusive o procurador geral de Justiça, Aylton Vechi, “apontaram ilegalidade no fechamento” do serviço.
“Diante disso, acordaram uma maior fiscalização para que o transporte seja usado por quem está em serviços essenciais e linha de frente, além de emergências”, diz a nota. Guardas civis metropolitanos devem reforçar a fiscalização nos terminais. Já a Polícia Militar atuará na linha do Eixo Anhanguera.
O governador Ronaldo Caiado participou de uma parte da reunião. Durante o encontro on-line, ele destacou que criar leitos de UTI está cada vez mais difícil por falta de profissionais. “Temos condições de equipamentos, mas faltam profissionais, os que estão em campo estão estafados. É preciso responsabilidade na hora de dizer que é só criar leito. Abrimos o maior número proporcional do País, com hospitais de concreto, não de lonas. Mas estamos no limite em relação ao número de profissionais”, disse.   ( A Redação )

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