Prefeito de Vianópolis defende continuidade do programa Goiás na Frente
Prefeito de Vianópolis, Issy Quinan (PP) defendeu, nesta segunda-feira (4/2), a continuidade do programa Goiás na Frente. O gestor municipal se manifestou após o anúncio do secretário de Governo, Ernesto Roller, sobre o fim dos repasses destinados aos municípios goianos.
“O governo atual alega que o governo passado investiu apenas 30% dos recursos originalmente previstos a serem destinados para o Goiás na Frente, mas 30% é mais do que zero, como que querem fazer”, afirmou.
Criado pelo ex-governador Marconi Perillo (PSDB) e mantido pelo ex-governador José Eliton (PSDB), que o sucedeu, o Goiás na Frente reservou R$ 500 milhões para investimentos diretos nos municípios, por meio de convênios. “Esse é um programa de Estado, e não de governo, porque visa essencialmente contribuir com a qualidade de vida das populações municipais”, disse o prefeito de Vianópolis, observando que “as demandas foram apresentadas pelos prefeitos e pela comunidade”.
“Se o governo atual investisse esses mesmos 30% que foram investidos pelo governo passado, a ajuda já seria valorosíssima e ele estaria contribuindo com as administrações municipais, mas sobretudo com as demandas que foram trazidas ao conhecimento de todos nós prefeitos com parte da comunidade que foi ouvida e consultada sobre as prioridades a serem construídas em cada município”, afirmou. Ainda segundo Issy Quinan, os prefeitos avaliam entrar com medidas judiciais para obrigar o atual governo a cumprir os repasses pactuados com os municípios.
Sem recursos
A Secretaria de Governo do Estado de Goiás (Segov) divulgou nesta segunda-feira (4/2) um levantamento referente aos convênios do Programa Goiás na Frente (GNF). Diante dos dados, o secretário de Governo, Ernesto Roller, afirmou que “o governo não dispõe de recursos para dar continuidade ao Goiás na Frente”.
Roller disse que o governo vai discutir com os municípios possíveis soluções para o programa. “Solicitamos que a equipe de economia faça um levantamento para que possamos ter uma resposta formal da real situação financeira de Goiás. O próximo passo será conversar com os prefeitos de cada município e discutir opções individualmente”, concluiu. (Fonte: A Redação. Foto: Divulgação)
   	
