Polícia investiga desvio de dinheiro de venda de túmulos em Uruaçu

De acordo com o delegado do caso, Sandro Leal, o homem tinha um modus operandi bem específico. “Quando a pessoa ia lá comprar um jazigo, um conserto, uma lápide ou um revestimento, o agente funerário emitia uma falsa ordem de serviço por fora da contabilidade da empresa na qual trabalhava e recebia os valores na conta pessoal ou em espécie.”
Além dos crimes de estelionato, furto qualificado e associação criminosa, o suspeito deve responder também por coação no curso do processo, já que, durante o inquérito policial, tentou ameaçar o gerente da empresa da qual era empregado. “Ele tentou impedir a investigação, o que resultou em sua prisão, para que a investigação pudesse continuar sem qualquer interferência”.
Leal informou ainda que outros dois suspeitos estão sendo investigados e que a apuração já identificou dez vítimas que foram clientes da empresa e contrataram serviços. Alguns tiveram os serviços feitos e outros não. “Desses dez, cinco já foram ouvidos pela polícia. A expectativa é que mais pessoas procurem a delegacia, informou o delegado. ( A Redação )
