PF cumpre mandados em Goiás após operação contra fraudes no INSS

A Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) fazem uma operação na manhã desta quarta-feira (23/4) contra fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). À reportagem do jornal A PF informou que foram cumpridos dois mandados no município de Itumbiara, no sul de Goiás. Além disso, a ação foi realizada em outros 12 Estados, além do Distrito Federal. Seis servidores são alvos da ação policial, inclusive o presidente nacional do órgão, Alessandro Stefanutto, que foi afastado do cargo.

A operação da PF apura um esquema fraudulento de descontos indevidos em benefícios de aposentados e pensionistas do INSS. Até agora, o valor estimado em cobranças irregulares soma R$ 6,3 bilhões, no período entre 2019 e 2024. Ao todo, estão sendo cumpridos 211 mandados judiciais de busca e apreensão, seis mandados de prisão temporária, além de ordens de sequestro de bens no valor de mais de R$ 1 bilhão.

A polícia, no entanto, ainda não detalhou como o esquema funcionava na prática, mas informou que tinha relação com as mensalidades associativas aplicados sobre os benefícios previdenciários, principalmente aposentadorias e pensões, concedidos pelo INSS.

Além de Goiás e do Distrito Federal, a operação ocorre em Alagoas, Amazonas, Ceará, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe. Ao todo,  700 policiais federais e 80 servidores da CGU cumprem nesta 211 mandados judiciais de busca e apreensão e seis de prisão temporária.

Reunião com Lula 

O assunto foi levado, nesta quarta-feira (23/4), pelo diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em reunião no Palácio da Alvorada. A operação que investiga o esquema foi deflagrada nesta quarta-feira pela PF e a Controladoria-Geral da União (CGU).

Crimes 
Segundo a PF, os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, violação de sigilo funcional, falsificação de documento, organização criminosa e lavagem de capitais.

( A Redação )

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