Goiás encerra 2022 com aumento na capacidade de investimento de R$ 1 bi
Dados da Secretaria de Estado da Economia indicam que Goiás deve encerrar este ano com aumento de R$ 1 bilhão na capacidade de investimento. Tal projeção consolida uma escalada na saúde financeira do tesouro estadual, que vem acumulando resultados positivos nos últimos quatro anos.A gestão do governador Ronaldo Caiado atribui essa guinada aos pilares de responsabilidade fiscal e de combate à corrupção e ao desperdício de recursos públicos, instituídos a partir de 2019. Entre os pontos destacados: renegociação de dívidas e revisão de contratos.
A atual gestão investiu R$ 2,6 bilhões na educação. Entre as ações: a reforma e aquisição de novas mobílias para as unidades de ensino, a valorização de professores e demais servidores, e a distribuição de uniformes, materiais escolares, bem como de equipamentos eletrônicos.
Na saúde, houve aumento de 44% no orçamento chegando a R$ 11,5 bilhões. O número de unidades de saúde saltou de 16 para 30; os leitos de UTIs chegaram a 23 municípios; além de seis policlínicas construídas, equipadas e postas em funcionamento. Tudo isso garantiu aumento da capacidade hospitalar de Goiás para o enfrentamento da Covid-19.
Na área social, Goiás entregou mais de 1,2 milhão cestas básicas e criou programas de distribuição de renda com foco nas famílias que mais precisam: 40 mil foram beneficiadas com o Programa Aluguel Social, e 110 mil atendidas pelo Mães de Goiás. Estudantes também são contemplados: mais de 480 mil alunos atendidos com merenda escolar; 60 mil com transporte escolar; outros 60 mil com Passe Livre; cerca de 60 mil com cursos de capacitação; e 12 mil com a Bolsa Universitária.
Gestão de recursos
O equilíbrio fiscal está entre as ações que o Governo de Goiás elenca como protagonistas nessa mudança de cenário. Tal esforço foi reconhecido em 2022, quando o Estado subiu no rating de risco da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), do Ministério da Economia, alcançando nota B na classificação da Capacidade de Pagamento (Capag) pela primeira vez na história.
Goiás também subiu três posições em termos de competitividade, sendo o 9º colocado em nível nacional. E, ainda, avançou 14 posições no ranking da STN de transparência, qualidade e consistência dos dados contábeis e fiscais, tendo hoje nota A, entre os cinco melhores estados brasileiros.
Outros mecanismos que impulsionaram os resultados foram a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), a partir do qual houve refinanciamento de dívidas, e a renegociação da Lei Complementar Federal nº 156, que evitou o pagamento de mais de R$ 1 bilhão de multa devido ao descumprimento do teto de gastos em 2018. “Agora os goianos têm um governo que sabe responder às demandas da população e explicar seus gastos. Isso é fundamental. O estado tem que dar o bom exemplo”, afirma Caiado. ( A Redação )


