Equipe de transição de Lula se aproxima de mil nomes

O gabinete de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mais do que dobrou de tamanho em apenas um dia e superou 900 integrantes. A informação foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União, na quinta-feira (1/12), quando 477 novos nomes foram oficializados

Lotados em diferentes grupos técnicos e também no Conselho de Participação Social do Gabinete de Transição Governamental, já são 904 integrantes. Nomes como Nilmário Miranda, no grupo dos direitos humanos, Emir Sader, que vai integrar o grupo técnico de comunicação social, Carlos Ernesto Augustin, enviado para o grupo técnico da agricultura, e Suely Araujo, que se destaca no grupo de meio ambiente, são algumas das escolhas de Lula.

O governo de transição também nomeou os cinco primeiros membros do grupo de inteligência estratégica. Três deles são oficiais de inteligência identificados apenas por números. O delegado da Polícia Federal Andrei Passos, que comanda a segurança do novo presidente, também integra o grupo.

No total, há 50 cargos com salários (entre R$ 2.700 a R$ 17,3 mil) disponíveis para a equipe de Lula, o mesmo número previsto em transições anteriores, como a de Jair Bolsonaro (PL). Por isso, há ainda assessores voluntários dos grupos técnicos, ou então cedidos por seus órgãos de origem,  que assumem funções burocráticas, como de análise jurídica.

Dentro da lei
Em todo caso, o gabinete de transição afirma que “segue rigorosamente o que está previsto na legislação específica”, com aval para nomear “50 cargos comissionados, servidores requisitados de outros Poderes e colaboradores voluntários”.
Com as novas nomeações, o GT de educação tem 55 membros, sendo o maior da transição, seguido por cidades (49 membros), direitos humanos (44) e justiça e segurança pública (42).  ( A Redação )

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