Tiroteio e morte em presídio de Aparecida de Goiânia

O preso Thiago César de Souza, conhecido como Thiago Topete, morreu durante um tiroteio dentro da Penitenciária Odenir Guimarães (POG), em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, na manhã desta quinta-feira (23). De acordo com a Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP), outros 11 detentos ficaram feridos na confusão.

O conflito envolveu presos de alas separadas. Thiago Topete, que cumpria pena por tráfico de drogas e associação ao tráfico, foi baleado e não resistiu aos ferimentos. O Corpo de Bombeiros informou que foi acionado por volta das 11h20 para prestar o socorro, mas o detento não resistiu.

Além da corporação, equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também seguiram para o local para socorrer os feridos e, algumas, permanecem no interior da unidade. Ainda não há informações sobre o estado de saúde dos detentos.

Além dos tiros, familiares de presos que estavam na frente da penitenciária falam que ouviram barulhos de bombas. Era possível ver fumaça saindo do local. Os parentes reclamam da falta de informações e se aglomeram na porta da unidade.

A SSPAP destacou que, por volta das 13h, “forças policiais e servidores providenciam o adentramento na unidade a fim de promover extensa varredura à procura de armas e outros objetos ilícitos”. Além disso, segundo a secretaria, não houve reféns e todos os servidores saíram ilesos, sendo que eles “tiveram um papel decisivo no sentido de restabelecer o diálogo e conter o tumulto”.

Morto
Segundo a polícia, Thiago Topete é o líder de uma quadrilha de tráfico de drogas. Em 2015, quando ele já cumpria pena na POG, o grupo liderado por ele foi apontado como responsável por várias mortes na capital, durante uma disputa com rivais.

“Mesmo dentro do presídio ele [Topete] comandava as ações do seu grupo, que agia na região Oeste de Goiânia, principalmente via telefone. Os crimes eram cometidos para garantir espaço para o tráfico de drogas e também por vingança, já que os suspeitos passaram a matar uns aos outros”, explicou o delegado Paulo Ribeiro, que investigou os crimes na época.

* Informações do site www.g1.com/goias

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