Fechamento do comércio já causa reflexo na economia em Silvânia

Decreto de enfrentamento ao novo coronavírus publicado pelo Governo de Goiás impede o funcionamento de várias atividades comerciais, industriais e de prestação de serviços até o dia 4 de abril. Nesta quinta-feira, durante entrevista coletiva, o Governador Ronaldo Caiado afirmou que à partir do dia 4 o governo vai determinar o retorno escalonado às atividades normais.

Em Silvânia o reflexo na economia já preocupa. Com o isolamento social, ruas desertas e fechamento de seus estabelecimentos, comerciantes já mostram preocupação com o futuro.

Nilton Garcia é proprietário de um restaurante em Silvânia. Ele disse que no início ainda tentou funcionar apenas no sistema delivery, como determina o decreto do Governador Ronaldo Caiado. Porém no início desta semana optou em fechar por completo o restaurante. Segundo ele apenas com o sistema de entregas não compensa manter a atividade.

Nilton disse ainda que o prejuízo é iminente e para amenizá-lo já dispensou funcionários e vai tentar negociar com o proprietário do imóvel o aluguel.

Adriano Gonçalves é gerente de uma Panificadora no centro de Silvânia e garante que já houve uma redução de 40% no movimento no estabelecimento. O panificador contou que com o fechamento do comércio os trabalhadores que frequentavam o local para lanches desapareceu e o reflexo já é sentido no movimento do caixa.

Outra comerciante de Silvânia que teme pelos próximos dias se o decreto for prorrogado é Juliana Ramos. Proprietária de uma loja e oficia para bicicletas Juliana conta que suas vendas foram reduzidas a zero, embora esteja em regime de plantão.

José Roberto de Alcântara é proprietário de uma oficina mecânica e também está com sua atividade paralisada. Ele não minimiza o problema econômico mas diferencia uma atividade de prestação de serviço com o comercio. Para José Roberto no setor de prestação de serviço, embora haja prejuízo, ele é menor que nos estabelecimentos comerciais.

Nesta quinta-feira, 26, o governo de Goiás publicou novo decreto autorizando o funcionamento de restaurantes, pousadas, borracharias e oficinas mecânicas às margens e rodovias. O mesmo decreto libera para o funcionamento alguns setores da construção civil.

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