Em Goiás, Defensoria Pública conta com intérprete de Libras

Alfabetizada apenas em Libras, uma assistida compareceu à Unidade Trindade da Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO) acompanhada de sua mãe, requisitando assistência jurídica para um divórcio. Apesar da mãe conseguir se comunicar um pouco em Libras, o atendimento só foi realizado, de forma eficiente, após a intermediação do intérprete do órgão para lingua de sinais. O atendimento ocorreu na última terça-feira (21/3), de forma híbrida.
A defensora pública Renata Facchini Miozzo, responsável pelo caso, disse que, mesmo estando acompanhada de uma pessoa de confiança, a mãe possuía dificuldade na comunicação em Libras. Por isso, foi importante a presença de um intérprete, principalmente por ser uma figura isenta, para proporcionar segurança na comunicação.
“Tanto é que, antes da chegada do Jorlan Queiroz [intérprete de Libras], não havia sido mencionada a existência de uma casa, adquirida durante o casamento”, explicou Renata Miozzo. “Então, foi importante para conseguirmos nos comunicar de uma forma eficiente com a nossa assistida”.
A defensora pública ressaltou que para os assistidos pode ser difícil comparecer presencialmente na Unidade mais de uma vez, devido aos custos com o transporte e disponibilidade no trabalho. Com a possibilidade do intérprete participar do atendimento de forma virtual, elimina-se a necessidade de reagendamento. “Nós queríamos aproveitar a presença dela, sem precisar marcar o retorno em outro dia, e foi muito importante ter um profissional disponível de imediato”, contou.
Este foi o segundo atendimento em que a defensora pública utilizou um intérprete. “Na primeira vez, estava mediando um acordo entre a avó paterna e os pais, para a guarda de uma criança. E essa intermediação com o intérprete foi essencial, uma vez que os pais estavam em outra cidade e o contato teria que ser de forma virtual, fazendo a comunicação ficar ainda mais comprometida.
Os intérpretes de Libras da DPE-GO estão lotados na Diretoria de Comunicação Social e são acionados diretamente pelos integrantes da Instituição para o atendimento remoto ou presencial, conforme o caso”.  ( A Redação )

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