Chape empata em casa e se complica na Libertdores
Na chave em que os visitantes se deram bem na grande maioria dos jogos até aqui, a Chapecoense não se deu bem nesta terça-feira na Arena Condá, em Chapecó (SC). Contra o Nacional, do Uruguai, o time catarinense perdeu muitas chances de gol, sofreu com a catimba dos uruguaios e ficou no empate por 1 a 1, que deixa a sua situação um pouco mais complicada no Grupo 7 da Copa Libertadores.
Com a goleada do Lanús sobre o Zulia, da Venezuela, por 5 a 0, em Buenos Aires, na Argentina – o único dos seis jogos desta chave com vitória do time mandante -, a Chapecoense termina o turno na terceira colocação com quatro pontos, mesma pontuação do Nacional (mas com menor saldo de gols). Os argentinos lideram com seis e os venezuelanos estão na lanterna com três.
O problema para a equipe de Santa Catarina é que já fez duas partidas em casa e agora terá dois duelos seguidos como visitante – no próximo dia 27, uma quinta-feira, volta a enfrentar o Nacional, desta vez em Montevidéu, e no dia 17 de maio pega o Lanús. A volta a Chapecó, na rodada final da fase de grupos, será contra o Zulia, em 23 de maio.
Em campo, a Chapecoense procurou jogar e o Nacional só queria fazer catimba. Com intensidade, o time catarinense pressionou desde o início e logo aos nove minutos conseguiu um pênalti em bela jogada individual de Arthur Kayke. Na cobrança, o lateral-esquerdo Reinaldo abriu o placar.
Mesmo em vantagem, a Chapecoense continuou sendo agressiva com a posse de bola e criou algumas boas chances. Até marcou novamente, mas o árbitro anulou alegando falta do centroavante Wellington Paulista na hora de cabecear para o gol. Sem criar muito, o Nacional achou seu gol no final do primeiro tempo. Aos 40 minutos, Kevin Ramirez cruzou para Silveira empatar em um gute rasteiro que passou por baixo das pernas do goleiro Artur Moraes.
Depois do intervalo, a equipe catarinense só melhorou após as substituições feitas pelo técnico Vagner Mancini. Com Moisés Ribeiro no lugar de Apodi, João Pedro voltou para lateral direita e Luiz Antonio ganhou liberdade no meio de campo. No ataque, Túlio de Melo substituiu Wellington Paulista e o centroavante desperdiçou chances incríveis.
Na sua primeira jogada, cabeceou prensado com o zagueiro García e o goleiro Conde fez grande defesa. Depois, aos 29 minutos, o lance mais inacreditável: Andrei Girotto bateu cruzado e Túlio de Melo apareceu para escorar. Conde se jogou na bola para defender e conseguiu evitar o gol. Mas, na sobra, o próprio centroavante aproveitou o rebote e chutou de novo para o gol, mas prensado. A bola bateu na trave direita, percorreu toda a linha do gol e o zagueiro Gonzalo chegou para dar um chutão para fora.
A partir daí, a Chapecoense tentou o ataque de todas as maneiras, mas foi parada na forte marcação e na catimba dos jogadores uruguaios.(Agência Estado)